Controle do estresse
70% queixas no consultório são relacionadas a estresse e estilo de vida. Em geral, as pessoas estressadas e sobrecarregadas são menos dispostas a levar hábitos saudáveis, mesmo que isso possa melhorar a saúde e o humor.
Uma rotina estressante pode levar a tabagismo, inatividade física, dieta não saudável, abuso de álcool. Isso tudo pode levar a hipertensão e obesidade, entre outros. HAS e obesidade estão associados a problemas com o sono, alteração da frequência cardíaca, inflamação, diminuição da função do sistema imune, aumento do cortisol, que são fatores de risco para doenças cardiovasculares. O estresse aumenta o risco de infarto, derrame, depressão, ansiedade, diabetes, etc.
Existem várias evidências científicas de que medidas terapêuticas de mudanças de estilo de vida podem ser tão eficazes quanto psicoterapia e medicamento no controle do estresse e doenças associadas.
Essas medidas terapêuticas podem ser:
⁃ atividade física
⁃ nutrição adequada
⁃ tempo na natureza
⁃ relacionamentos
⁃ recreação, relaxamento e controle do estresse
⁃ envolvimento espiritual e religioso
⁃ serviços voluntários
⁃ meditação, mindfulness, relaxamento
⁃ respiração abdominal
⁃ busca criativa e expressiva, como dança, tocar um instrumento, cantar, artes
⁃ massagem
⁃ livros e sites autoajuda
Meditação diminui o impacto negativo do stress. Inúmero estudos mostram benefícios da meditação nas mais diversas áreas da saúde, principalmente na saúde mental. A meditação aumenta a concentração, a sensação de bem estar e encoraja as pessoas a verem as situações de estresse como um sinal para encontrar melhores maneiras para reagir.
Mindfulness, apesar de vir junto com a meditação, não é a mesma coisa que meditação. Mindfulness é estar presente no momento, pode ser feita em toda hora e todo lugar. É estar com seu filho e brincar com ele sem o celular, é ler um livro e prestar atenção apenas na história que está lendo, é comer e sentir o sabor, a textura, aproveitar o momento e as companhias, sem olhar o celular enquanto come.
Os benefícios do mindfulness para a saúde são vários:
- melhora capacidade psicológica
- aumenta resiliência, autoestima, energia e entusiasmo com a vida
- melhora a habilidade para cooperar com situações estressantes a curto e longo prazo e para relaxar
⁃ Diminui sintomas físicos e psicológicos
- alivia inflamação, resposta a dor crônica, ansiedade, depressão e vícios
Mindful eating
Você já ouviu falar em mindful eating? Esse termo vem junto com a tendência ao mindfulness, e nada mais é do que comer prestando atenção ao ato de comer e à comida que está comendo.
A nossa vida corrida dificulta que prestemos a devida atenção ao que estamos fazendo, e fazemos muitas coisas ao mesmo tempo. Isso gera uma sensação de cansaço, ansiedade e estamos sempre sobrecarregados.
Algumas pequenas ações podem ajudar a comer com mais "foco". O ideal é levar essas ações para tudo que fazemos no dia, prestando mais atenção e nos dedicando de verdade ao que estamos fazendo, sem distrações e sem fazer outras coisas ao mesmo tempo.
1) Diminua o ritmo
Comer sem pressa ajuda o corpo a perceber os sinais que nosso cérebro dá a respeito da saciedade. Em geral, ficamos satisfeitos após 20 minutos comendo. Se comemos muito rápido, não percebemos os sinais do cérebro para parar de comer. Maneiras simples de diminuir o ritmo são comer sentado, mastigar mais de 20 vezes cada garfada, repousar o garfo entre as garfadas.
2) Aprenda a reconhecer os sinais pessoais de fome
Comer por ansiedade, porque tem um problema, porque está nervoso ou nervosa não são sinais de fome do seu organismo, são sinais emocionais. Comer por tristeza, frustração, solidão, ou porque não tem nada mais para fazer são as principais causas de ganho de peso. Aprenda a reconhecer os sinais que o corpo dá quando tem, mesmo, fome: barriga roncando, sensação de falta de energia, discreta tontura. Quando estiver querendo comer, tente perceber a presença desses sinais, e coma apenas se tiver fome.
3) Escolha ambientes bons para comer
Comer andando, no carro, na mesa de trabalho não são bons ambientes para escolher bem o que comer. Para escolher bem sua refeição, o ideal é comer sentado a uma mesa de refeição, comer com um prato, garfo e faca, e não comer lanches com as mãos, direto da vasilha ou de pé. Quando comemos dessa maneira, a tendência a comer fazendo outras coisas é menor. E guardar os restos na geladeira ou despensa também ajuda a comida a não estar facilmente disponível. As comidas que ficam em cima da mesa o dia todo, certamente, não são as mais saudáveis.
4) Coma comida, não sentimentos
Comer a comida emocionalmente reconfortante não é saudável, e sim alimentos com bom valor nutricional. É importante aprender a comer uma grande variedade de alimentos, para poder escolher melhor e evitar comer apenas por gula. É possível aprender a gostar de alimentos saudáveis!
5) Preste atenção ao seu prato
Tente apenas comer a sua comida, sem televisão, celular, computador ou outras distrações, apenas aproveitar a comida e a companhia de quem está comendo com você.
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