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Chocolate pode fazer bem à saúde

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Chocolate pode trazer benefícios para a saúde?? Sim!
Uma metanálise recente constatou que o consumo de até 100g de chocolate por semana pode diminuir o risco cardiovascular (infarto do miocárdio, AVC, insuficiência cardíaca). O consumo maior que 100g por semana tem mais malefícios do que benefícios, pelos efeitos do excesso de açúcar. E os 100g também não devem ser consumidos em uma única vez na semana, pelo pico hiperglicêmico após o consumo excessivo. 
Como tudo na vida, o importante é o equilíbrio.

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Como lidar quando você estiver morrendo por um chocolate??

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Fonte: The Washington Post (https://www.washingtonpost.com/lifestyle/wellness/inside-food-cravings-how-to-deal-when-youve-just-gotta-have-that-cookie)

Algumas pessoas acham que, quando têm "desejo" de algum alimento, ou gula, significa que o corpo está "pedindo" algum nutriente daquele alimento específico. Outras acham que a gula é uma fraqueza e tentam abafá-la ou desistir de vez e se declarar impotente para resistir.

Alguns desejos são, na verdade, um impulso. Um desejo verdadeiro é uma coisa mais arrastada, como quando você tem saudades de alguma comida preferida que não come há muito tempo. Um impulso vem de repente e vai embora sozinho, se você deixar.

Infelizmente, nosso cérebro tende mais a responder rapidamente aos impulsos do que pensar com calma. Uma técnica para lidar com esses impulsos é tentar olhar a situação por fora, como uma onda. Observe seu desejo crescer progressivamente, até chegar ao pico e se dissipar. Ao invés de negar seu desejo, observe-o. Aprender a assistir ao seu desejo te ajuda a lidar com os desejos mais impulsivos quando eles aparecem.

Se o seu desejo, por exemplo, por um chocolate, simplesmente não vai embora, o melhor é sentar e saborear um (UM) chocolate. Não adianta enganar o desejo com outros alimentos mais "aceitáveis", como maçãs ou biscoitos de arroz, e depois ainda comer o chocolate. 

Se você tem situações como gula por uma pipoca assim que entra no cinema, ou comer um lanche toda vez que assiste TV, ou comer um biscoito todo dia as 15:00, isso já não é mais gula, e sim, um hábito. Para quebrar esse ciclo, pergunte a si mesmo "Eu estou com fome?". Se a resposta for não, pergunte "Por que quero comer isso?". Se a resposta for algo do tipo "Porque eu sempre como", ou "Porque estava disponível", experimente não comer e veja como se sente.

Você tem desejo por sorvetes ou chocolates quando estressado, triste, bravo? Um estudo de 2014 provou que alimentos que trazem conforto não melhoram o humor mais rápido do que se você não comer nada. Alimentos associados a emoções não te levam à causa do problema que está te incomodando.

Os alimentos que tendem a estimular a gula, como os que contêm a tríade açúcar, sal e gordura, podem ser considerados "viciantes". Não há comprovação de que o açúcar cause "dependência". O açúcar ativa áreas no cérebro associadas a recompensa, e essa resposta é muito maior em indivíduos fazendo dieta ou que restrinjam açúcar. Todos somos mais sujeitos a desejar o que não podemos ter. Se você negar definitivamente o chocolate na sua vida, provavelmente vai ter mais desejo por ele. Se você ama algum tipo de alimento, o ideal é encontrar um meio de equilibrá-lo saudavelmente na sua dieta.

Pode ser difícil diferenciar a gula de fome verdadeira. A gula tende a ser mais específica que a fome, então, se você quer comer, mas poderia ser qualquer coisa, é mais provável que seja fome. Se você está "com fome", mas focada em um alimento específico, provavelmente é apenas o gula. Fome com gula é mais difícil de controlar, então não se deixe ficar com muita fome.

E, como última dica, tente manter um "diário da gula". Anote os horários e situações em que teve vontade de comer alguma coisa específica. Ao invés de um pão de queijo toda tarde, talvez você só precise sair um pouco da sua mesa e conversar com alguém. Ao invés de um sorvete, talvez seja melhor ligar para uma pessoa querida e conversar sobre o problema.

Não seja escravo dos seus desejos e gula, entenda-os e tente resolver. Às vezes, o problema não é a comida.

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