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Evitar substâncias tóxicas

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O abuso de substâncias tóxicas é causa de inúmeros tipos de câncer e de doenças do coração. 
Parar de fumar, usar drogas e diminuir ou cessar o consumo de álcool são atitudes que podem prevenir e tratar muitas doenças. 

O tabagismo, isoladamente, é o maior fator de risco para morbidade e mortalidade. Ou seja, apenas o fato de fumar faz com que você tenha doenças e maior risco de morrer. Os tabagistas perdem, em média, 10 anos de vida em relação a não tabagistas. O cigarro mata um em cada dois fumantes.

Fumar causa 87% mortes por câncer de pulmão, 32% mortes por doenças do coração, 80% mortes por DPOC (doença pulmonar). Mais de 40 tipos de câncer são associados ao cigarro e 1/3 das mortes por câncer não aconteceriam se ninguém fumasse. Fumar causa comprometimento do sistema imunológico, infertilidade masculina e feminina, disfunção erétil, parto prematuro, malformações em filhos de mães fumantes, aumento do risco de fraturas, alteração da cicatrização e falência do tratamento de cânceres. 

O consumo excessivo de álcool também é nocivo à saúde. Alguns estudos mostram efeito benéfico de uma taça de vinho ao dia, mas o consumo em excesso tem prejuízo para a saúde física, saúde mental, relacionamentos pessoais e profissionais. Em todo o mundo, 3 milhões de mortes por ano são atribuídas ao uso de álcool, representando 5% das mortes.


O abuso de álcool é associado a 10% de todos os cânceres, 20% de lesões intencionais (inclusive suicídio), pressão alta, AVC, acidentes de carro. Entre indivíduos jovens, de 20 a 39 anos, 13,5% das mortes são atribuídas ao álcool.

O consumo de álcool de baixo risco, segundo o National Institute of Health (NIH) é:
- homens: não mais que 4 doses em um dia, não mais que 14 doses em 7 dias
- mulheres: não mais que 3 doses em um dia, não mais que 7 doses em 7 dias
O consumo é considerado pesado quando há abuso de álcool em mais de 5 dias do último mês.

Para conseguir ter sucesso para parar de fumar, usar drogas e/ou parar com o alcoolismo, é essencial aconselhamento com profissionais de saúde adequados. Muitas vezes, pode ser necessário usar medicações e o tratamento pode ser longo, mas é possível!

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31 de maio - Dia Mundial contra o Tabagismo

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Ontem foi o dia mundial contra o tabagismo. 
O tabagismo, isoladamente, é o maior fator de risco para morbidade e mortalidade. Ou seja, apenas o fato de fumar faz com que você tenha doenças e maior risco de morrer. Os tabagistas perdem, em média, 10 anos de vida em relação a não tabagistas. O cigarro mata um em cada dois fumantes.

Fumar causa 87% mortes por câncer de pulmão, 32% mortes por doenças do coração, 80% mortes por DPOC (doença pulmonar). Parar de fumar não é fácil, mas é possível. Existem mais ex-fumantes que fumantes no mundo. Se você pensa em parar de fumar e não consegue, não desista! Procure ajuda médica. Pode ser que sejam necessárias várias tentativas, mas não desista! A maior chance de sucesso é com terapia comportamental em conjunto com medicação. 
Não se esqueça, você é seu melhor remédio! Cuide de você e pare de fumar! 🚭

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10 Coisas que Você Precisa Saber Sobre o Fumo

O tabagismo não é uma doença endocrinológica, mas as complicações que isso pode trazer e a associação perigosa com outras doenças faz com que todas as especialidades médicas estejam empenhadas em combatê-lo.

Esse texto foi baseado em publicação do site da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo é a principal causa de morte evitável no mundo. Dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer) mostram que 10% dos fumantes chegam a reduzir sua expectativa de vida em 20 anos.

 A OMS estima que 1,2 bilhão de pessoas no mundo seja fumante, entre as quais 200 milhões de mulheres.

  • O consumo de derivados do tabaco causa cerca de 50 tipos de doença, principalmente as cardiovasculares (infarto, angina), o câncer e as doenças respiratórias obstrutivas crônicas (enfisema e bronquite). Estas doenças são as principais causas de óbitos por doença no Brasil, sendo que o câncer de pulmão é a primeira causa de morte por câncer.
  • O tabagismo causa impotência sexual no homem e, nas mulheres, complicações na gravidez. Além disso, provoca aneurismas arteriais, úlcera do aparelho digestivo, infecções e outros problemas respiratórias, osteoporose, trombose vascular e redução do desempenho desportivo.
  • Fumar enfraquece o cabelo, deixa a pele seca, reduz o paladar e o olfato. Além do envelhecimento precoce da pele, por falta de oxigenação, inibe a produção de colágeno e elastina, aumentando a flacidez. É comum, nas mulheres que fumam, surgirem precocemente imensas rugas em volta dos lábios.  
  • Os malefícios do fumo são maiores nas mulheres devido às peculiaridades próprias do sexo, como a gestação e o uso da pílula anticoncepcional. A mulher fumante tem um risco maior de infertilidade, câncer de colo de útero, menopausa precoce (em média 2 anos antes) e dismenorréia (sangramento irregular).
  • Quando o fumante dá uma tragada, a nicotina é absorvida pelos pulmões, chegando ao cérebro geralmente em 9 segundos. O fumo causa no Sistema Nervoso Central, num primeiro momento, a elevação leve no humor e diminuição do apetite. O que parece ser prazeroso no começo, causa dependência e vício.
  • O tabaco é prejudicial também para quem se encontra junto do fumante. Além do desconforto, o fumo causa doenças imediatas ou a longo prazo. O risco de doença cardíaca aumenta em 25% num adulto exposto ao fumo passivo.  
  • O tabagismo diminui o colesterol bom, mesmo nas pessoas jovens. Existem cada vez mais indícios de relação entre o tabagismo passivo e o derrame cerebral. Mesmo exposições pequenas podem ter consequências sobre a coagulação do sangue, favorecendo a ocorrência de trombose. As pessoas com doenças cardíacas podem sofrer arritmias, diante da exposição à fumaça do cigarro. O risco de infarto do miocárdio também aumenta.
  • O tabagismo passivo é a 3ª maior causa de morte evitável no mundo, seguindo o tabagismo ativo e o consumo excessivo de álcool. Fumantes passivos também sofrem os efeitos imediatos como irritação nos olhos, manifestações nasais, tosse, cefaléia, aumento de problemas alérgicos, principalmente das vias respiratórias e aumento dos problemas cardíacos, principalmente elevação da pressão arterial e angina (dor no peito). Outros efeitos a médio e longo prazo são a redução da capacidade funcional respiratória (o quanto o pulmão é capaz de exercer a sua função), aumento do risco de ter infarto ou derrame e aumento do número de infecções respiratórias em crianças.
  • O tabagismo ativo e passivo é especialmente perigoso na gravidez, podendo prejudicar o crescimento do feto e aumentar o risco de complicações durante a gravidez e o parto, tais como a morte fetal, o parto prematuro e o baixo peso ao nascer. Os recém-nascidos e as crianças pequenas também são muito prejudicados. As crianças expostas à fumaça do cigarro têm maior risco de morte súbita, bronquite, pneumonia, asma, exacerbações da asma e infecções de ouvido.
  • Ao parar de fumar, o risco de doenças diminui gradativamente e o organismo do ex-fumante se restabelece. Após 20 minutos do último cigarro, a pressão sanguínea diminui, as batidas cardíacas voltam ao normal e a pulsação cai. Após 8 horas sem cigarro, o nível de oxigênio no sangue pode chegar aos níveis de uma pessoa não-fumante. Após 24 horas, os pulmões já conseguem eliminar o muco e os resíduos da fumaça. Dois dias depois, é possível sentir melhor o cheiro e o gosto das coisas. O corpo já não possui nicotina e a transpiração deixa de cheirar a tabaco. Após duas semanas, melhora a circulação, tosse, congestão nasal, fadiga e falta de ar. Após um ano, o risco de doença cardíaca cai pela metade. Após 5 anos, o risco de ter câncer de pulmão também reduz 50%. Após 15 anos, o risco de sofrer infarto será igual ao de uma pessoa que nunca fumou.
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