Dicas para diabéticos 12 - O diabético e a bebida alcoólica
O que fazer quando o indivíduo diabético ingere bebida alcoólica?
Bebidas alcoólicas podem alterar as taxas de açúcar no sangue, podendo tanto elevar a glicemia quanto abaixá-la, causando hipoglicemia.
Mesmo em indivíduos não diabéticos, o álcool pode causar alterações no metabolismo. Após a ingestão de bebidas alcoólicas, o organismo direciona a digestão preferencialmente para as partículas do álcool. Ou seja, o álcool é usado para gerar energia e calor para o corpo, mas o resto dos nutrientes circulantes não é necessário para gerar energia e é metabolizado em gordura, acumulando no tecido adiposo.
Se a pessoa se alimentou há pouco tempo ou come enquanto está bebendo, esses alimentos circulantes mantém a glicemia elevada e vão ser transformados em gordura posteriormente, principalmente os "petiscos" gordurosos que acompanham a bebida alcoólica. Se a pessoa está em jejum, o álcool rapidamente sai da corrente sanguínea para ser metabolizado e o nível da glicemia cai, levando à hipoglicemia, mesmo em indivíduos não diabéticos.
Quando um indivíduo diabético beber, deve fazê-lo com moderação (assim como qualquer outra pessoa...). Se beber cerveja, não deve exagerar na comida, pois esta bebida tende a aumentar mais as taxas de glicemia que o vinho. No caso de bebidas destiladas, como vodka, pinga, uísque ou rum, nunca deve ficar de estômago vazio, pois a hipoglicemia pode ser grave!
Além disso, o álcool leva ao ganho de peso, o que piora o controle do diabetes.
O vinho em pequenas quantidades pode ser permitido ao indivíduo diabético.
Mas, lembre-se, beba sempre com moderação e converse com seu endocrinologista sobre esse assunto!
Os erros mais comuns na hora de perder peso
Agora que já passaram as festas, todo mundo já comeu o que devia e não devia, começa a corrida para perder os quilinhos ganhos. Nessa hora, alguns erros são muito comuns:
1. Fazer dietas rigorosas demais
- ninguém consegue manter por muito tempo uma dieta em que passe fome. Assim que desistir das restrições e voltar a comer como antes, os quilos também voltam.
2. Ter obsessão com a balança
- não adianta subir na balança o tempo todo. O mais importante é perceber nas roupas e no seu bem estar o resultado da melhora da alimentação. Pesar-se esporadicamente, e na mesma balança, é muito melhor.
3. Não procurar acompanhamento profissional
- sem um acompanhamento adequado, há o risco de se escolher as dietas e exercícios inadequados e não atingir o seu objetivo.
4. Traçar objetivos impossíveis
- um bom resultado é atingido quando é perdido 0,5 a 1,0kg por semana ou 5 a 10% do peso inicial ao final do tratamento. Não é saudável perder muitos quilos logo no início da dieta.
5. Ignorar o fator genético
- a obesidade, realmente, tem um fator genético associado. Se sua família tem muitos gordinhos, mas você ainda está dentro do peso normal, não pode deixar de lado os cuidados com alimentação e exercício. Mas se você também está acima do peso, não pode traçar um objetivo exagerado para a perda de peso. Pense no melhor resultado para a saúde, e não apenas estético.
6. Pular refeições
- ficar sem comer por muitas horas não ajuda a emagrecer. Para perder a gordura que está no tecido adiposo, o organismo precisa manter o metabolismo ativo. Se ficarmos muitas horas em jejum, o metabolismo diminui e "economiza" a energia do tecido adiposo.
7. Contar somente com os remédios
- os remédios, quando bem indicados, são uma ajuda na perda de peso, mas não fazem milagres. Os remédios podem diminuir a ansiedade e/ou aumentar o metabolismo, fazendo o corpo gastar um pouco mais de energia. Mas se a ingestão é maior do que o gasto, os quilos continuam se acumulando.
8. Relaxar depois de emagrecer
- engordar não é como pegar catapora, que acontece só uma vez na vida. Se você ganha peso, depois perde e para de se cuidar, você ganha peso novamente. A composição corporal é dinâmica, está sempre mudando. Relaxar depois de perder peso só vai dar mais trabalho para perder novamente.
9. Exagerar nas atividades físicas
- a atividade física é um dos principais responsáveis pela perda de peso. Mas tudo deve ser feito com moderação e acompanhamento profissional. Se você exagera, corre o risco de se machucar e precisar ficar de repouso, o que vai fazer voltar o peso perdido.
Para perder peso e manter-se saudável, o importante é aprender a comer direito sempre e fazer atividade física regular. Não é preciso passar fome e deve-se sempre levar em conta o fator genético. Não há milagre para perda de peso.
Procure sempre um endocrinologista para ter o acompanhamento adequado.
Iniciando os Exercícios Físicos
Por Cris Dissat e Diogo Ribeiro
Se você está pensando em começar a se exercitar, seja por vontade própria ou por orientação médica, saiba que um dos pontos mais importantes na hora de escolher a atividade é que você goste do que está fazendo. A lista de vantagens é grande e vai da física à psicológica, e quem começa se sente tão bem que é quase impossível não admitir que a vida dá uma grande virada. Não importa se for uma simples caminhada ou uma partida de basquete, se você é adulto ou criança, o importante é praticar.
Primeiros Passos
Segundo os especialistas da área, as principais melhorias de quem pratica atividades físicas regulares são controle do peso corporal, fortalecimento muscular e redução de dores nas costas, correção postural, aumento da resistência física, além de melhora da circulação sanguínea, função intestinal, vesicular e sexual. Do ponto de vista psicológico, os exercícios têm efeito antidepressivo, pois promovem mais confiança, aumento da autoestima, redução do estado de ansiedade e estresse.
Mas qual deve ser o primeiro passo?
Antes de sair correndo por ai, o primeiro é passar por uma avaliação médica, com exame de rotina que inclua verificação de peso, IMC, pressão arterial, avaliação do histórico familiar de doenças, dosagens de glicemia, colesterol, entre outros. Teste ergométrico e ecocardiograma não são realizados em todos os pacientes, sendo solicitados conforme o risco cardiovascular, idade e histórico familiar. Com base nessas informações, o médico poderá então avaliar e prescrever o tipo de exercício e a intensidade adequada para cada indivíduo.
Mesmo que todos os resultados sejam favoráveis, as atividades devem ser iniciadas com exercícios leves e de preferência aeróbicos. O ideal é começar com caminhada ou natação, com duração de 30 minutos a 1h, sempre tentando manter a frequência cardíaca entre 60% e 70% da frequência máxima. Sempre começar devagar e ir aumentando a duração e frequência do exercício aos poucos. O ideal são 150 minutos por semana, divididos em pelo menos três dias.
É preciso lembrar que o corpo precisa de um tempo para se acostumar a nova rotina, e isso acontece aos poucos. A empolgação inicial é normal, principalmente quando os resultados começam a aparecer, mas realizar a atividades em uma intensidade maior do que a prescrita ou por tempo prolongado pode levar a dores musculares e lesões, obrigando o paciente a interromper os exercícios.
Cuidados Especiais
No caso das pessoas com sobrepeso ou obesidade, os especialistas explicam que os cuidados devem ser redobrados, pois os riscos de lesão aumentam devido à sobrecarga nas articulações. O ideal é começar com exercícios na água, pois diminuem ou anulam o impacto.
Já no caso de pessoas com diabetes, é fundamental manter atenção constante ao nível de glicemia. O risco de hipoglicemia aumenta durante o exercício, principalmente se estiver usando insulina ou comprimidos. É importante ficar atento, também, a hipoglicemia tardia, que acontece horas após a finalização da atividade.
Se para os jovens a prática promove uma série de efeitos benéficos, imaginem quem já está um pouco mais maduro. As pessoas com idade acima de 50 anos ou idosas podem, e devem, se preocupar com isso também. Mas além dos cuidados gerais, é preciso ficar atento e seguir à risca as orientações médicas. Consultas médicas periódicas e respeitar os limites do corpo são dois pontos que se tornam ainda mais importantes entre as pessoas da “melhoridade”.
Pronto, com essas dicas em mente, tênis no pé, uma roupa leve e muita água, você está preparado para deixar o sedentarismo de lado. Agora é só praticar. E por que não aproveitar o ano novo para dar o pontapé inicial?
Dicas para diabéticos 11 - O que fazer se tiver hipoglicemia enquanto dirige?
O que fazer se tiver hipoglicemia enquanto dirige?
Ter hipoglicemia dirigindo não é incomum. Às vezes, a pessoa que tem hipoglicemia pode ter poucos sintomas e não perceber essa alteração. Isso pode ocasionar acidentes graves. (Para relembrar os sinais e sintomas de hipoglicemia, clique aqui)
Assim, pelo menos para aquelas pessoas que não percebem quando estão tendo hipoglicemia, é fundamental medir as taxas de glicose antes de viagens longas, sempre que forem dirigir. E, para quem mora em São Paulo, às vezes a viagem nem precisa ser longa, mas se for dirigir em horários de pico, ou dias de chuva, esteja sempre preparado!
O que fazer
Antes de iniciar a viagem, meça a glicemia (para relembrar como medir a glicemia capilar, leia aqui). Se as taxas estiverem menores que 150mg/dl, coma algum alimento com carboidrato e proteína, como um sanduíche com queijo ou uma fruta com cereal.
Meça a glicemia após 2 horas dirigindo e reavalie. Se não puder medir, coma uma fruta ou 3 bolachas.
Leve sempre um suco ou refrigerante não dietético para beber, se se sentir mal. Um sachê de mel também pode ser usado em situações de emergência.
Em trajetos longos, SEMPRE leve seu medidor de glicose.
Cuide sempre do seu diabetes e aprenda a reconhecer os sinais de hipoglicemia. Isso é importantíssimo!
Papel dos hormônios na amamentação
Ação do estrógeno, progesterona, prolactina e ocitocina na amamentação
Os hormônios agem para produzir o leite materno desde o início da gestação. O estrógeno e a progesterona, que estão elevadíssimos na gestação, estimulam a proliferação das glândulas mamárias e a produção de um colostro ralo, clarinho, desde o segundo mês. O colostro é produzido durante todo o tempo, mas a prolactina, que produz o verdadeiro leite, é inibida por outros hormônios, nessa fase.
Após o nascimento do bebê e a saída da placenta, os níveis de estrogênio e progesterona caem abruptamente, e a prolactina pode agir na mama para estimular a produção de leite. Os hormônios da tireoide e da glândula supra-renal também têm um papel secundário nessa fase.
A produção de leite depende, principalmente, do estímulo do bebê. É um sistema chamado de feedback positivo: quanto mais o bebê suga, mais leite é produzido. A sucção estimula terminações nervosas na aréola, que aumentam a produção de prolactina e da ocitocina, hormônio responsável pela ejeção do leite.
A ocitocina também é responsável pela contração do útero, acelerando sua involução e portanto diminuindo o sangramento pós-parto. Algumas mães queixam-se de cólicas durante as mamadas nos primeiros dias após o parto. Isto se deve à contração uterina que ocorre com o estímulo da sucção.
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