Saiba mais sobre a gordura trans
Gordura trans é uma gordura produzida por hidrogenação natural ou industrial e é utilizada para deixar os alimentos mais saborosos e dar a eles melhor resistência, ou seja, manter seu prazo de validade. Olhando por este ângulo, até parece que essa gordura é boa, mas na realidade ela não é.
Os alimentos de origem animal, como a carne e o leite, possuem pequenas quantidades dessas gorduras, mas a maior preocupação deve ser com os alimentos industrializados, como sorvetes, batatas fritas, salgadinhos de pacote, bolos, biscoitos, pastelaria, gorduras hidrogenadas e margarinas.
O consumo em excesso desse tipo de gordura contribui para o aumento dos níveis de colesterol total e LDL-colesterol (colesterol ruim) e para a redução dos níveis de HDL-colesterol (colesterol bom). Essas alterações aumentam o risco de doenças cardiovasculares, como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (derrame).
Ao contrário dos outros tipos de gordura (saturada, insaturada), não existe ainda um valor definido para o consumo. O ideal é que seja consumido o mínimo possível. Leia sempre os rótulos dos alimentos, identificando quais alimentos são ricos ou não nesse tipo de gordura, e escolha aqueles que contenham o menor teor.
Leve sempre uma vida equilibrada, escolhendo bem seus alimentos.
10 Coisas que Você Precisa Saber Sobre o Fumo
O tabagismo não é uma doença endocrinológica, mas as complicações que isso pode trazer e a associação perigosa com outras doenças faz com que todas as especialidades médicas estejam empenhadas em combatê-lo.
Esse texto foi baseado em publicação do site da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo é a principal causa de morte evitável no mundo. Dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer) mostram que 10% dos fumantes chegam a reduzir sua expectativa de vida em 20 anos.
A OMS estima que 1,2 bilhão de pessoas no mundo seja fumante, entre as quais 200 milhões de mulheres.
- O consumo de derivados do tabaco causa cerca de 50 tipos de doença, principalmente as cardiovasculares (infarto, angina), o câncer e as doenças respiratórias obstrutivas crônicas (enfisema e bronquite). Estas doenças são as principais causas de óbitos por doença no Brasil, sendo que o câncer de pulmão é a primeira causa de morte por câncer.
- O tabagismo causa impotência sexual no homem e, nas mulheres, complicações na gravidez. Além disso, provoca aneurismas arteriais, úlcera do aparelho digestivo, infecções e outros problemas respiratórias, osteoporose, trombose vascular e redução do desempenho desportivo.
- Fumar enfraquece o cabelo, deixa a pele seca, reduz o paladar e o olfato. Além do envelhecimento precoce da pele, por falta de oxigenação, inibe a produção de colágeno e elastina, aumentando a flacidez. É comum, nas mulheres que fumam, surgirem precocemente imensas rugas em volta dos lábios.
- Os malefícios do fumo são maiores nas mulheres devido às peculiaridades próprias do sexo, como a gestação e o uso da pílula anticoncepcional. A mulher fumante tem um risco maior de infertilidade, câncer de colo de útero, menopausa precoce (em média 2 anos antes) e dismenorréia (sangramento irregular).
- Quando o fumante dá uma tragada, a nicotina é absorvida pelos pulmões, chegando ao cérebro geralmente em 9 segundos. O fumo causa no Sistema Nervoso Central, num primeiro momento, a elevação leve no humor e diminuição do apetite. O que parece ser prazeroso no começo, causa dependência e vício.
- O tabaco é prejudicial também para quem se encontra junto do fumante. Além do desconforto, o fumo causa doenças imediatas ou a longo prazo. O risco de doença cardíaca aumenta em 25% num adulto exposto ao fumo passivo.
- O tabagismo diminui o colesterol bom, mesmo nas pessoas jovens. Existem cada vez mais indícios de relação entre o tabagismo passivo e o derrame cerebral. Mesmo exposições pequenas podem ter consequências sobre a coagulação do sangue, favorecendo a ocorrência de trombose. As pessoas com doenças cardíacas podem sofrer arritmias, diante da exposição à fumaça do cigarro. O risco de infarto do miocárdio também aumenta.
- O tabagismo passivo é a 3ª maior causa de morte evitável no mundo, seguindo o tabagismo ativo e o consumo excessivo de álcool. Fumantes passivos também sofrem os efeitos imediatos como irritação nos olhos, manifestações nasais, tosse, cefaléia, aumento de problemas alérgicos, principalmente das vias respiratórias e aumento dos problemas cardíacos, principalmente elevação da pressão arterial e angina (dor no peito). Outros efeitos a médio e longo prazo são a redução da capacidade funcional respiratória (o quanto o pulmão é capaz de exercer a sua função), aumento do risco de ter infarto ou derrame e aumento do número de infecções respiratórias em crianças.
- O tabagismo ativo e passivo é especialmente perigoso na gravidez, podendo prejudicar o crescimento do feto e aumentar o risco de complicações durante a gravidez e o parto, tais como a morte fetal, o parto prematuro e o baixo peso ao nascer. Os recém-nascidos e as crianças pequenas também são muito prejudicados. As crianças expostas à fumaça do cigarro têm maior risco de morte súbita, bronquite, pneumonia, asma, exacerbações da asma e infecções de ouvido.
- Ao parar de fumar, o risco de doenças diminui gradativamente e o organismo do ex-fumante se restabelece. Após 20 minutos do último cigarro, a pressão sanguínea diminui, as batidas cardíacas voltam ao normal e a pulsação cai. Após 8 horas sem cigarro, o nível de oxigênio no sangue pode chegar aos níveis de uma pessoa não-fumante. Após 24 horas, os pulmões já conseguem eliminar o muco e os resíduos da fumaça. Dois dias depois, é possível sentir melhor o cheiro e o gosto das coisas. O corpo já não possui nicotina e a transpiração deixa de cheirar a tabaco. Após duas semanas, melhora a circulação, tosse, congestão nasal, fadiga e falta de ar. Após um ano, o risco de doença cardíaca cai pela metade. Após 5 anos, o risco de ter câncer de pulmão também reduz 50%. Após 15 anos, o risco de sofrer infarto será igual ao de uma pessoa que nunca fumou.
Como não escapar da dieta
Ninguém disse que fazer dieta é tarefa fácil... E, infelizmente, não tem milagre para se manter magro... Para manter seu peso dentro do ideal e sua saúde boa, você deve sempre prestar atenção ao que come e fazer exercícios para gastar o que comeu.
Algumas dicas podem te ajudar a manter um maior controle com a comida, sem precisar estar sempre estressado com isso:
- Procure fazer sempre de 3 a 6 refeições ao dia
- Comer várias vezes ao dia mantém seu metabolismo sempre ativo; o organismo sempre tem energia para gastar, não precisa "economizar"
- Além disso, comendo em intervalos curtos, você não chega à próxima refeição "morrendo" de fome
- Coma sentado, prestando atenção ao que come
- Comer em pé na cozinha facilita pegar mais coisas na geladeira ou armários
- Comer distraído com TV ou computador faz com que você coma mais sem perceber; quando viu, já foi tudo e muito mais
- Cozinhe porções menores dos alimentos e coma em pratos pequenos
- Assim, você terá a impressão de que o prato está cheio
- Descanse os talheres entre as garfadas e mastigue devagar
- Nosso corpo precisa de um tempo para sentir-se satisfeito, após começarmos a mastigar. Se você come rápido, consegue comer muito mais até seu corpo sinalizar que já está bom
- Saia da mesa assim que terminar de comer
- Ficar olhando a comida vai te deixar tentado a comer mais
- Não repita pratos
- A segunda porção tem exatamente o mesmo gosto da primeira, não precisa experimentar de novo
- Não tenha em casa as guloseimas que gosta
- Se o acesso for fácil, você não vai precisar pensar duas vezes antes de cair na tentação
- Coma bastante fibras
- As fibras de saladas, frutas, pão integral, arroz integral, etc ajudam a aumentar a sensação de saciedade, diminuindo a vontade de doces durante o dia
Se, mesmo com essas dicas você não consegue controlar o que come, faça um diário alimentar. Anotando tudo o que você come, começa a prestar mais atenção no que anda escolhendo e consegue melhorar a qualidade da sua alimentação.
E o mais importante:
Se você não conseguiu controlar e abusou em uma refeição, não jogue seu esforço fora!
Não é porque você saiu da dieta uma vez que deve desistir e continuar abusando. O mais importante é aprender a comer e encontrar um equilíbrio, para que as escapadas de vez em quando não compromentam seu peso e, principalmente, sua saúde!
Apneia x Hipertensão
Baseado em publicação da Sociedade Brasilieria de Endocrinologia e Metabologia (http://www.endocrino.org.br)
Um grupo de pesquisadores da Escola Paulista de Medicina chegou à conclusão de que quem sofre com apneia do sono tem grandes chances de se tornar um hipertenso no futuro. O estudo foi feito com 1042 pessoas, todas residentes em São Paulo. Através da polissonografia, um exame para a medição do sono e de suas variáveis fisiológicas, foi constatado que 38% delas eram apneicas. Destas, cerca de 50% tinham pressão alta.
De acordo com os estudiosos, quem sofre de apneia tem um grande estresse durante o sono e não consegue oxigenar bem os tecidos do organismo. A interrupção da respiração leva a uma queda da oxigenação, ao aumento do gás carbônico e ao curto despertar do sono para retomar a respiração. Todos esses fatores em conjunto levam à ativação do sistema simpático, que causa hipertensão.
Ainda segundo os pesquisadores, as consequências da hipertensão são graves e podem causar no apneico problemas como infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência renal. A apneia é tida, ainda, como uma das causas de morte súbita durante o sono.
Quais são as causas da Apneia do Sono?
A apneia do sono ocorre quando o ar suficiente não consegue ir até os pulmões quando se está dormindo. Tal situação ocorrer por vários fatores: os músculos da garganta e língua relaxam mais do que o normal, as amídalas e adenóides são grandes, a pessoa está acima do peso (o excesso de tecido mole na garganta dificulta mantê-la aberta), ou o formato da cabeça e pescoço resulta em menor espaço para passagem de ar na boca e garganta.
Quais são os sintomas da Apneia do Sono?
Ronco e sonolência diurna são considerados os principais sintomas da apneia do sono, embora muitos pacientes não os percebam. A sonolência diurna é explicada pelas interrupções do sono causadas pela falta de oxigênio.
São considerados sintomas da apneia: acordar com sensação de sufocamento, ofegante, com dor no peito ou desconforto, confuso ou com dor de cabeça; sentir boca seca ou dor de garganta pela manhã; alterações na personalidade; dificuldade de concentração; impotência sexual; e irritabilidade.
Muitas vezes, o paciente não sabe que ronca ou que tem apneia, o parceiro é que deve informá-lo...
Qual é o tratamento da apneia do sono?
Mudanças nos hábitos de vida podem contribuir muito com a melhora da apneia do sono.
Perder peso, evitar o consumo de bebidas alcoólicas, dormir de lado, evitar consumo de comidas pesadas antes de dormir, evitar o fumo 4 horas antes de deitar e elevar a cabeceira da cama entre 15cm e 20cm são algumas medidas simples que podem evitar problemas futuros.
A apneia é uma doença que dever ser tratada em conjunto pelo Otorrinolaringologista, Endocrinologista e Cardiologista. Se você ou seu parceiro têm esse problema, procure um especialista.
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