Novidades Patricia Baines Novidades Patricia Baines

Bisfenol A - um disruptor endócrino

O bisfenol A (BPA) é um disruptor endócrino - mimetiza os efeitos dos hormônios, com resultados negativos. E, infelizmente, ainda está presente em inúmeros objetos de nosso uso diário, como mamadeiras, tapueres, copos plásticos, etc

O bisfenol A (BPA) é um componente do plástico, comercializado há mais de 50 anos. Ele faz parte da composição de mamadeiras e garrafas de água, equipamentos esportivos, dispositivos médicos e dentários, cimentos e selantes dentais, lentes de óculos, CDs e DVDs, e eletrodomésticos. Resinas epóxi contendo BPA são usadas como revestimentos dentro de quase todas as embalagens de alimentos e bebidas.

BPA.jpg

Recentemente, descobriu-se que o BPA é prejudicial à saúde, por ser um "disruptor endócrino" - mimetiza os efeitos dos hormônios, com resultados negativos. Os estudos mostram que o BPA pode bloquear os receptores de hormônios da tireoide, aumentar o risco de disfunção sexual em homens e mulheres e alterar o processo de puberdade.

Além disso, o BPA pode interferir no desenvolvimento cerebral e comportamento de fetos e bebês, causar hiperatividade e déficit de atenção, aumentar o risco de câncer de mama, causar aumento do volume da próstata, provocar aborto e restrição do crescimento fetal, entre outros tantos efeitos.

Por essas razões, em muitos países europeus, no Japão e nos EUA, o BPA é uma substância proibida na confecção de produtos para crianças. O Brasil decidiu proibir as mamadeiras que contenham a substância a partir de 2012.

Mas o ideal é evitar o uso de qualquer produto plástico para armazenar alimentos, principalmente em alimentos ou bebidas quentes ou que vão ser colocados em microondas. E não só para bebês, para o uso de adultos também.

Leia mais
Novidades Patricia Baines Novidades Patricia Baines

Hormônios bioidênticos

Hormônios Bioidênticos são substâncias hormonais que possuem exatamente a mesma estrutura química e molecular encontrada nos hormônios produzidos no corpo humano. A nomenclatura, no entanto, está sendo utilizada, indevidamente, apenas para os hormônios manipulados, como se fossem novas opções de tratamento quando, na verdade, há muito tempo hormônios bioidênticos são produzidos em indústrias farmacêuticas e estão disponíveis nas farmácias.

fonte: site Sociedade Brasileira de endocrinologia e metabologia

 

Com o aumento da expectativa de vida do brasileiro e o crescimento do número de idosos no país, cada vez mais médicos e especialistas se deparam com questões relacionadas às terapias contra o envelhecimento. Uma delas é a reposição hormonal.

Muito se fala, hoje, dos chamados Hormônios Bioidênticos, substâncias hormonais que possuem exatamente a mesma estrutura química e molecular encontrada nos hormônios produzidos no corpo humano. A nomenclatura, no entanto, está sendo utilizada, indevidamente, apenas para os hormônios manipulados, como se fossem novas opções de tratamento quando, na verdade, há muito tempo hormônios bioidênticos são produzidos em indústrias farmacêuticas e estão disponíveis nas farmácias.

Para o Dr. Ricardo Meirelles, o uso do termo vem sendo feito com objetivos evidentemente comerciais, como uma forma de marketing. "Na realidade, quando um endocrinologista prescreve tiroxina (hormônio tiroidiano), estradiol e progesterona natural (hormônios ovarianos), testosterona (hormônio masculino), hormônio do crescimento e outros, está receitando hormônios bioidênticos, no sentido de que são hormônios cuja fórmula molecular é igual à dos produzidos pelo corpo humano", afirma.

De acordo com a Dra. Ruth Clapauch*, o uso dos bioidênticos pode ser apropriado, porém devem ser utilizados com cautela. "Eles são importantes para controlar os níveis hormonais no organismo, repondo o que falta no nosso corpo, mas somente um endocrinologista estará apto para receitá-los de maneira correta, na dose ideal, evitando complicações futuras", afirma. Para ela, médicos devem estar atentos e dar preferência na prescrição médica a produtos produzidos com tecnologia de ponta e não artesanalmente, onde possa estar garantido o grau de pureza, dosagem, estabilidade, absorção, eficácia e segurança. "Fórmulas manipuladas podem apresentar diferenças em relação a substâncias testadas pela indústria farmacêutica, que passaram por estudos em laboratório, em animais e em pessoas antes que fossem aprovadas para comercialização", afirma.

A doutora relembra o posicionamento Sociedade de Endocrinologia dos Estados Unidos. Ele adverte que a fabricação individualizada de um hormônio, a tal "customização", é praticamente impossível de ser alcançada "porque os níveis de hormônio no sangue são difíceis de medir e regular devido às variações fisiológicas". Além disso, segundo o posicionamento, não há estudos que atestem os benefícios e riscos dos bioidênticos manipulados.

A especialista concorda com o texto. "Muitos dos manipulados não são controlados pelos órgãos de vigilância sanitária, ao contrário daqueles fabricados pelos grandes laboratórios, que foram testados e estudados", afirma. "Com hormônios industrializados, fica mais fácil para que o endocrinologista individualize a reposição hormonal, já que não existem oscilações nem inconsistência na quantidade das substâncias", completa.

Embora muitos médicos defendam que os bioidênticos sejam a chave para reduzir o processo de envelhecimento do corpo de maneira natural, nada está comprovado cientificamente e a população deve tomar cuidado com tais promessas. "Alguns especialistas defendem o fato de que os bioidênticos manipulados são naturais e, por causa disso, o organismo seria capaz de metabolizá-lo da mesma forma que faria com um hormônio do próprio corpo. No entanto, eles são produzidos de maneira artificial, e sofrem alterações em sua estrutura química", alerta a Dra. Ruth.

 

Dra. Ruth Clapauch é vice-presidente do Departamento de Endocrinologia Feminina e Andrologia, autora de diversos artigos em revistas científicas nacionais e internacionais sobre reposição hormonal

Leia mais
Novidades Patricia Baines Novidades Patricia Baines

Uso de anabolizantes

O uso de anabolizantes, infelizmente, vem se tornando um hábito cada vez mais comum. são usados principalmente por pessoas que praticam esportes, para aumentar a competitividade ou ajudar na cura de lesões ou, simplesmente, por questões estéticas. Porém, o consumo excessivo desse tipo de produto é muito perigoso e pode causar danos irreparáveis ao corpo humano.

anabolizantes.jpg

O uso de anabolizantes, infelizmente, vem se tornando um hábito cada vez mais comum. são usados principalmente por pessoas que praticam esportes, para aumentar a competitividade ou ajudar na cura de lesões ou, simplesmente, por questões estéticas. Porém, o consumo excessivo desse tipo de produto é muito perigoso e pode causar danos irreparáveis ao corpo humano.

Os esteróides androgênicos anabólicos, mais conhecidos como anabolizantes, são produtos derivados da testosterona. A testosterona é o hormônio responsável por muitas características que diferenciam homens e mulheres, como as diferenças nos órgãos sexuais, o timbre da voz, a distribuição de pêlos e a força muscular.

Esses produtos são comercializados para fins terapêuticos, como em homens que tenham menor produção da testosterona por doenças hormonais ou para fortalecimento muscular em pacientes com atrofia por alguma doença músculo-esquelética. O uso para outros fins é ilegal e muito perigoso.

Pessoas que usam os anabolizantes sem fins terapêuticos abusam da dose e isso provoca inúmeras consequências:

  • em ambos os sexos: acne, queda de cabelo, alteração da função do fígado, agressividade, alucinações, trombose, hipertensão arterial, além do risco de doenças como AIDS e hepatite, pois o uso é injetável
  • em mulheres: voz grossa, aumento de pêlos e surgimento em locais não usuais, aumento do clitóris, alterações menstruais, diminuição dos seios
  • em homens: aparecimento de mamas, redução dos testículos, infertilidade, calvície
  • em adolescentes: comprometimento do crescimento, desenvolvimento sexual precoce, hipervirilização

Um estudo de 2007 mostrou que o usuário típico não é o adolescente ou o atleta, mas o homem de cerca de 30 anos, bem educado e com renda alta. Foram pesquisados 2.663 homens e mulheres de 81 países, indicando que o motivo principal para o uso desses compostos é o aumento da musculatura.

Tome muito cuidado com o uso de substâncias ilegais e sem orientação médica! Isso pode te trazer consequências irreparáveis!

Leia mais
Novidades Dra Patricia Baines Gracitelli Novidades Dra Patricia Baines Gracitelli

Papel dos hormônios na amamentação

Ação do estrógeno, progesterona, prolactina e ocitocina na amamentação

Os hormônios agem para produzir o leite materno desde o início da gestação. O estrógeno e a progesterona, que estão elevadíssimos na gestação, estimulam a proliferação das glândulas mamárias e a produção de um colostro ralo, clarinho, desde o segundo mês. O colostro é produzido durante todo o tempo, mas a prolactina, que produz o verdadeiro leite, é inibida por outros hormônios, nessa fase.

Após o nascimento do bebê e a saída da placenta, os níveis de estrogênio e progesterona caem  abruptamente, e a prolactina pode agir na mama para estimular a produção de leite. Os hormônios da tireoide e da glândula supra-renal também têm um papel secundário nessa fase.

A produção de leite depende, principalmente, do estímulo do bebê. É um sistema chamado de feedback positivo: quanto mais o bebê suga, mais leite é produzido. A sucção estimula terminações nervosas na aréola, que aumentam a produção de prolactina e da ocitocina, hormônio responsável pela ejeção do leite.

A ocitocina também é responsável pela contração do útero, acelerando sua involução e portanto diminuindo o sangramento pós-parto. Algumas mães queixam-se de cólicas durante as mamadas nos primeiros dias após o parto. Isto se deve à contração uterina que ocorre com o estímulo da sucção.

 

Leia mais