Jejum intermitente
O jejum intermitente tem se tornado a dieta para perda de peso mais comum entre os adolescentes e adultos jovens. Essa dieta baseia-se em períodos alternados de jejum e alimentação normal. Podem ser dias inteiros em jejum, por exemplo 2 dias de jejum na semana, com 5 dias de alimentação normal, ou períodos de jejum no dia, como 12 a 16 horas de jejum, com alimentação normal no período restante.
Muitos estudos vêm sendo feitos para testar a eficácia e os riscos do jejum intermitente. A conclusão é que ele funciona como qualquer outra dieta para perda de peso, desde que feita corretamente, e não funciona para todas as pessoas, como outras dietas também não funcionam. E não deve ser feita por mulheres gestantes ou amamentando, pessoas muito jovens ou muito idosas, com baixa imunidade, ou que tenham feito transplante de órgãos.
Mas a melhor parte é que o jejum intermitente pode ter excelentes resultados no metabolismo, com melhora da resistência à insulina, valores de glicemia e colesterol. É uma excelente primeira opção para pessoas com valores recentemente alterados nos exames de diabetes e colesterol. Se os resultados forem satisfatórios, o paciente pode não necessitar de medicamentos.
De qualquer maneira, não existe uma melhor dieta que alcance todas as pessoas. O médico deve avaliar qual dieta se e encaixa para qual paciente, e o paciente precisa se sentir bem com a dieta. Nem todas são para todos.
Um café da manhã farto é a melhor escolha para pacientes com diabetes
Um bom café da manhã pode ajudar pessoas com diabetes tipo 2 a perderem peso e controlar melhor o diabetes. Esse assunto foi tema do ENDO, um dos maiores congressos de endocrinologia do mundo.
Pacientes com DM2 fizeram uma dieta de 1600kcal. Um grupo comeu um grande café da manhã com 800kcal , um almoço médio de 550kcal e um jantar bem leve de 250kcal. Outro grupo comeu um café de 350kcal, almoço e jantar de 400kcal e lanches entre as refeições de até 160kcal.
O grupo com café da manhã farto perdeu mais peso e conseguiu diminuir a dose de insulina.
Além disso, o primeiro grupo relatou ter sentido menos fome durante o dia e houve queda de 1.2 pontos na hemoglobina glicada (de 8,2 para 7,0), contra 0,2 no segundo grupo (de 7,9 para 7,7).
O estudo foi feito com poucos participantes, mas ajuda a orientar a alimentação dos pacientes com diabetes.
Dentistas podem ajudar no controle do diabetes
Pacientes com diabetes tipo 2 (DM2) e periodontite podem ter melhoras no controle do diabetes após tratamento odontológico adequado. Um estudo espanhol mostrou que, após o tratamento periodontal, os pacientes tiveram melhora nos níveis de glicemia de jejum e Hb glicada, independente do tratamento do diabetes. Os autores notaram uma reposta pior do controle do diabetes após tratamento periodontal nos pacientes tabagistas, mas ainda assim houve melhora significativa.
Um estudo holandês inidicou que pacientes com periodontite grave podem ter DM2 não-diagnosticado. Uma análise de 300 pacientes de uma clínica odontológica revelou que os níveis de Hb glicada aumentavam significativamente conforme a gravidade da periodontite e a periodontite grave estava associada a um risco duas vezes maior de diagnosticar DM2.
Os dentistas têm um importante papel no diagnóstico de pacientes em risco de desenvolver DM2 e no controle da doença.
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