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Mindful eating

Você já ouviu falar em mindful eating? Esse termo vem junto com a tendência ao mindfulness, e nada mais é do que comer prestando atenção ao ato de comer e à comida que está comendo.

A nossa vida corrida dificulta que prestemos a devida atenção ao que estamos fazendo, e fazemos muitas coisas ao mesmo tempo. Isso gera uma sensação de cansaço, ansiedade e estamos sempre sobrecarregados.

Algumas pequenas ações podem ajudar a comer com mais "foco". O ideal é levar essas ações para tudo que fazemos no dia, prestando mais atenção e nos dedicando de verdade ao que estamos fazendo, sem distrações e sem fazer outras coisas ao mesmo tempo.

1) Diminua o ritmo

Comer sem pressa ajuda o corpo a perceber os sinais que nosso cérebro dá a respeito da saciedade. Em geral, ficamos satisfeitos após 20 minutos comendo. Se comemos muito rápido, não percebemos os sinais do cérebro para parar de comer. Maneiras simples de diminuir o ritmo são comer sentado, mastigar mais de 20 vezes cada garfada, repousar o garfo entre as garfadas.

2) Aprenda a reconhecer os sinais pessoais de fome

Comer por ansiedade, porque tem um problema, porque está nervoso ou nervosa não são sinais de fome do seu organismo, são sinais emocionais. Comer por tristeza, frustração, solidão, ou porque não tem nada mais para fazer são as principais causas de ganho de peso. Aprenda a reconhecer os  sinais que o corpo dá quando tem, mesmo, fome: barriga roncando, sensação de falta de energia, discreta tontura. Quando estiver querendo comer, tente perceber a presença desses sinais, e coma apenas se tiver fome.

3) Escolha ambientes bons para comer

Comer andando, no carro, na mesa de trabalho não são bons ambientes para escolher bem o que comer. Para escolher bem sua refeição, o ideal é comer sentado a uma mesa de refeição, comer com um prato, garfo e faca, e não comer lanches com as mãos, direto da vasilha ou de pé. Quando comemos dessa maneira, a tendência a comer fazendo outras coisas é menor. E guardar os restos na geladeira ou despensa também ajuda a comida a não estar facilmente disponível. As comidas que ficam em cima da mesa o dia todo, certamente, não são as mais saudáveis.

4) Coma comida, não sentimentos

Comer a comida emocionalmente reconfortante não é saudável, e sim alimentos com bom valor nutricional. É importante aprender a comer uma grande variedade de alimentos, para poder escolher melhor e evitar comer apenas por gula. É possível aprender a gostar de alimentos saudáveis!

5) Preste atenção ao seu prato

Tente apenas comer a sua comida, sem televisão, celular, computador ou outras distrações, apenas aproveitar a comida e a companhia de quem está comendo com você.

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Como lidar quando você estiver morrendo por um chocolate??

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Fonte: The Washington Post (https://www.washingtonpost.com/lifestyle/wellness/inside-food-cravings-how-to-deal-when-youve-just-gotta-have-that-cookie)

Algumas pessoas acham que, quando têm "desejo" de algum alimento, ou gula, significa que o corpo está "pedindo" algum nutriente daquele alimento específico. Outras acham que a gula é uma fraqueza e tentam abafá-la ou desistir de vez e se declarar impotente para resistir.

Alguns desejos são, na verdade, um impulso. Um desejo verdadeiro é uma coisa mais arrastada, como quando você tem saudades de alguma comida preferida que não come há muito tempo. Um impulso vem de repente e vai embora sozinho, se você deixar.

Infelizmente, nosso cérebro tende mais a responder rapidamente aos impulsos do que pensar com calma. Uma técnica para lidar com esses impulsos é tentar olhar a situação por fora, como uma onda. Observe seu desejo crescer progressivamente, até chegar ao pico e se dissipar. Ao invés de negar seu desejo, observe-o. Aprender a assistir ao seu desejo te ajuda a lidar com os desejos mais impulsivos quando eles aparecem.

Se o seu desejo, por exemplo, por um chocolate, simplesmente não vai embora, o melhor é sentar e saborear um (UM) chocolate. Não adianta enganar o desejo com outros alimentos mais "aceitáveis", como maçãs ou biscoitos de arroz, e depois ainda comer o chocolate. 

Se você tem situações como gula por uma pipoca assim que entra no cinema, ou comer um lanche toda vez que assiste TV, ou comer um biscoito todo dia as 15:00, isso já não é mais gula, e sim, um hábito. Para quebrar esse ciclo, pergunte a si mesmo "Eu estou com fome?". Se a resposta for não, pergunte "Por que quero comer isso?". Se a resposta for algo do tipo "Porque eu sempre como", ou "Porque estava disponível", experimente não comer e veja como se sente.

Você tem desejo por sorvetes ou chocolates quando estressado, triste, bravo? Um estudo de 2014 provou que alimentos que trazem conforto não melhoram o humor mais rápido do que se você não comer nada. Alimentos associados a emoções não te levam à causa do problema que está te incomodando.

Os alimentos que tendem a estimular a gula, como os que contêm a tríade açúcar, sal e gordura, podem ser considerados "viciantes". Não há comprovação de que o açúcar cause "dependência". O açúcar ativa áreas no cérebro associadas a recompensa, e essa resposta é muito maior em indivíduos fazendo dieta ou que restrinjam açúcar. Todos somos mais sujeitos a desejar o que não podemos ter. Se você negar definitivamente o chocolate na sua vida, provavelmente vai ter mais desejo por ele. Se você ama algum tipo de alimento, o ideal é encontrar um meio de equilibrá-lo saudavelmente na sua dieta.

Pode ser difícil diferenciar a gula de fome verdadeira. A gula tende a ser mais específica que a fome, então, se você quer comer, mas poderia ser qualquer coisa, é mais provável que seja fome. Se você está "com fome", mas focada em um alimento específico, provavelmente é apenas o gula. Fome com gula é mais difícil de controlar, então não se deixe ficar com muita fome.

E, como última dica, tente manter um "diário da gula". Anote os horários e situações em que teve vontade de comer alguma coisa específica. Ao invés de um pão de queijo toda tarde, talvez você só precise sair um pouco da sua mesa e conversar com alguém. Ao invés de um sorvete, talvez seja melhor ligar para uma pessoa querida e conversar sobre o problema.

Não seja escravo dos seus desejos e gula, entenda-os e tente resolver. Às vezes, o problema não é a comida.

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