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O que é obesidade?

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Você sabe definir obesidade? 

A comparação é a rainha da infelicidade e as mídias sociais escancaram isso ainda mais. Achar que tem que ficar com o corpo das blogueiras aumenta a busca por tratamentos para perda de peso. 

Mas obesidade não é querer caber no biquini sem que a barriga faça dobras. (É impossível se sentar e isso não acontecer!) É uma doença crônica e grave.

Obesidade é o excesso de tecido adiposo em todo o corpo, gordura periférica e visceral, que pode causar uma inflamação em todo o organismo e provocar muitas outras doenças.

A definição de obesidade é o índice de massa corpórea (IMC) maior do que 30kg/cm2. Essa conta é feita dividindo o peso (em Kg) pelo quadrado da altura (em cm). Entre 25 e 29,9, temos o sobrepeso.

A obesidade tem muitas causas diferentes. Tem influência genética, dos hábitos, uso de medicamentos, fatores ambientais. 

A boa notícia é que ela tem tratamento!!! Seja com medicamentos ou com a cirurgia bariátrica, há como perder peso. 

Lembrando que, sem uma melhora dos hábitos em geral, é muito difícil manter-se sem o peso perdido. 

Comer bem, fazer exercício, dormir bem, controlar o estresse são essenciais para perder peso e para ficar sem ele depois.

Procure sempre um médico que trate a obesidade com respeito e que possa te ajudar a perder o peso e a manter-se sem ele também! 


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Obesidade é doença crônica

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A obesidade é uma epidemia mundial e o mesmo acontece no Brasil. Em 2018, 55% da população tinha excesso de peso, sendo que 20% dos brasileiros tinham obesidade. De 2006 a 2018, a porcentagem de pessoas obesas aumentou 68% no Brasil e esses números continuam crescendo.

A obesidade é uma doença causada por inúmeros fatores. Há influência genética, influência do estilo de vida moderno (mais alimentos ultraprocessados, menos gasto de energia durante o dia, menos atividades de lazer que gastem energia), influência do ambiente (até o uso constante do ar condicionado pode interferir), privação de sono, uso de determinados medicamentos, composição das bactérias intestinais (essas também influenciadas por mais um monte de fatores), etc

O que preocupa no aumento da obesidade são as complicações que vem acompanhadas com ela. Diabetes, pressão alta, insuficiência renal, infarto, derrame, artrose, depressão, cânceres de vários tipos e muitas outras doenças são consequências do peso excessivo.

Medidas de melhora do estilo de vida são essenciais para o controle e manutenção do peso. Melhorar a alimentação, fazer atividade física regular, dormir bem, diminuir o consumo de álcool são os pontos principais que devem ser abordados por qualquer médico que atenda um paciente com excesso de peso.

Muitas vezes é necessário o uso de medicamentos e outras estratégias para que haja perda de peso. Obesidade é uma doença crônica e, como tal, merece um tratamento adequado, a longo prazo e por especialistas. 

Os medicamentos para obesidade provocam reações extremas nas pessoas. A maioria acha que não se deve usar medicamentos para perda de peso em pessoas obesas, que precisam delas assim como hipertensos precisam de anti-hipertensivos. Por outro lado, muitas pessoas chegam ao consultório querendo tomar um medicamento para emagrecer quando precisam perder poucos quilos.

Mas esse preconceito contra os medicamentos atrapalha a busca dos pacientes pelo tratamento adequado... pacientes, médicos não especialistas em obesidade, outros profissionais de saúde e agências que regulam os medicamentos são contra o tratamento e acabam impedindo que muitas pessoas possam perder o peso que precisam.

Assim como qualquer outro medicamento, os medicamentos anti-obesidade devem ser usados por pessoas que tenham indicação de uso, que não tenham contraindicações e o tratamento deve ser SEMPRE acompanhado por um médico especialista.

As opções de medicamentos para tratamento são poucas, mas podem ser muito eficazes, quando associadas à melhora da alimentação, atividade física, sono e com um tratamento a longo prazo. Como eu disse, obesidade é doença crônica e, portanto, o tratamento deve ser mantido por muito tempo. 

Se você tem obesidade ou sobrepeso, não espere para tratar. Procure um endocrinologista.

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Dieta Pronokal

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A dieta Pronokal é um método de emagrecimento baseado em uma dieta cetogênica rica em proteínas. Esse método foi desenvolvido na Europa e, recentemente, tem ganho bastante espaço no Brasil. 

A dieta consiste em um processo de 3 etapas, sendo a primeira chamada de ativa, sem alimentos com carboidratos e com perda de 80% do excesso de peso, a segunda de adaptação fisiológica, com perda dos 20% restantes e reintrodução dos alimentos com carboidratos, e a terceira de manutenção.

A cetose é um processo que existe normalmente no nosso organismo, quando estamos em jejum prolongado ou quando não há consumo de carboidratos. O nosso corpo precisa produzir energia a partir de outros substratos que não a glicose (carboidrato), e passa a quebrar gordura e proteína para gerar energia. 

Como o método Pronokal associa a cetose e a dieta hiperproteica, há manutenção da massa muscular e produção de energia quase que exclusivamente a partir da gordura armazenada. Com a manutenção da massa muscular, a taxa metabólica basal é mantida, e não há a diminuição de metabolismo que é característica de dietas com restrição de calorias.

Na primeira etapa, a pessoa come, inicialmente, apenas os produtos da Pronokal e as verduras e legumes liberados, ou seja, que não contêm quantidade importante de carboidrato, e depois introduz também a proteína animal (carne, frango, peixe, ovo), nas refeições principais. Na segunda etapa, há reintrodução gradativa dos alimentos com carboidratos, como frutas, grãos integrais, leite e derivados. E a última etapa é a fase de manutenção, para que não haja reganho do peso perdido.

Esse método tem grande sucesso na perda de peso e é baseado em muitos estudos científicos. É uma perda de peso saudável e sempre com acompanhamento médico.

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Governo sanciona projeto que libera inibidores de apetite

http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2017/06/1895470-governo-sanciona-projeto-que-libera-inibidores-de-apetite.shtml

O presidente em exercício Rodrigo Maia (DEM-RJ) sancionou nesta sexta (23) lei que libera produção, comercialização e consumo de inibidores de apetite feitos a partir das substâncias anfepramona, femproporex e mazindol.

Derivados das anfetaminas, esses anorexígenos foram usados por décadas no país –até a proibição da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em 2011.

A agência alegou que não havia comprovação de segurança e eficácia e que os riscos à saúde eram maiores que os supostos benefícios.

Já a sibutramina, também citada no projeto, pôde ser comercialziada, mas com restrições, como a necessidade de prescrição médica especial.

Maia afirma que tomou a decisão após consultar médicos favoráveis à liberação e também o Conselho Federal de Medicina (CFM).

"Entendo o drama de milhares de brasileiros que têm níveis perigosos de obesidade e precisam ser levados a sério, e com responsabilidade, tendo acesso a um tratamento médico controlado", informou por meio das redes sociais, usando a hashtag "#ObesidadeEuTratoComRespeito".

REAÇÃO

A Anvisa classificou a lei como inconstitucional e disse que a medida pode trazer riscos à saúde.

"A decisão de sancionar a liberação da comercialização desses anorexígenos no Brasil vai contra o que ocorre em outros países desenvolvidos, cuja competência para avaliar se estão aptos a serem oferecidos à população é das respectivas agências reguladoras", informou, em nota.

Das drogas, só a anfepramona é vendida nos EUA, mas não na Europa –o mazindol foi retirado dos EUA e da Europa em 1999 e o femproporex nunca foi aprovado nos EUA e foi proibido na Europa em 1999.

Em nota, o Idec (Instituto de Brasileiro de Defesa dos Direitos do Consumidor) e Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva) informam que estudam recorrer à Justiça contra a liberação.

Para as entidades, o aval às drogas "atende ao lobby e poder econômico das empresas farmacêuticas e dos prescritores que lucram com a produção, a venda e as comissões sobre remédios".

Para Salomão Rodrigues, do CFM, é preciso "ampliar o leque" de tratamentos contra a obesidade. Segundo ele, a autarquia deve elaborar, em até 60 dias, uma norma para regular o uso dos anorexígenos. A ideia é ter critérios rígidos, como doses máximas, riscos de associações entre medicamentos e pacientes para os quais são indicadas.

O documento também deve trazer incentivo ao tratamento conjunto com iniciativas de reeducação alimentar e prática de exercícios físicos e veto ao uso simultâneo de mais de um inibidor de apetite.

"Já sabemos que devem ser usadas como monodrogas, ou drogas únicas", afirma. "O uso do inibidor dificilmente traz problemas, o que traz problemas é o abuso. Precisamos de uma norma bem estabelecida. O uso com prescrição médica, com doses adequadas, só vai fazer bem", completa.

Alexandre Hohl, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem) diz que o caminho adotado "não foi o melhor" e que "a sociedade perdeu com isso". Mas, segundo ele, a raiz do problema é a proibição da Anvisa: "Tiraram a possibilidade de uso de medicamentos que, em casos específicos, poderiam ajudar."

Segundo ele, estudos amplos não devem ser realizados, por serem muito demorados e caros ("dezenas de milhões de dólares") para drogas sem patente –de baixo custo e lucratividade, portanto. 

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